terça-feira, 14 de agosto de 2012

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A eternidade sabe-me sempre a pouco. Adormeço com as promessas debaixo da almofada e o meu ritmo cardíaco, tão instável quanto eu, dá sinais de si. O passado persegue-me, como se de mim nunca tivesse saído! Como as ressacas, os términos das relações, amolgam as almas e desfazem as alegrias, por maiores que fossem. Se me rio, de mim, o vazio preenche-me, se choro, ele também me acompanha. As frases curtas sabem-me a pouca, mas a capacidade de as alongar desapareceu.

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