domingo, 29 de julho de 2012

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desde muito cedo me tomo por inconsciente, por levar as minhas primeiras impressões como verdadeiras filosofias de vida, sem o serem. tinha 14 anos quando conheci o, até então, amor da minha vida, namorei com ele 2 anos e perdi-o em menos de 1 hora. por isto e por o ter vivido, acredito que os, verdadeiros, desgostos de amor não se curem, mas, por outro lado, se transformem. enquanto o desgosto perdura e se espalha por todos os bocadinhos do nosso esqueleto, as bebedeiras, impiedosas, com as amigas fazem parte ou então as maratonas de filmes românticos (com sorte, até nos assemelhamos com a história) ... a falta de amor próprio faz-nos querer que não passamos de, mais um, pedaço de merda e dormir, quando possível, torna-se o momento mais agradável de um dia inteiro. a dor psicológica é a mesma que a física e não há calmantes, ou outros que tais, que nos valham, a dor é nossa, só nossa. enquanto o tempo nos percorre a carne, a dor, ainda latejante, permanece, com menor intensidade, mas permanece! o tempo, continua, a percorrer-nos e, finalmente, existem três opções: preferimos permanecer com a depressão, só porque sim, só porque foi o último sentimento experimentado, como se não nos lembrássemos de outros. ou, por outro lado, aparece alguém, de novo, transformando o desgosto num novo amor. ou, por fim, descobrimos que a maior felicidade é ser-se feliz, mas ser-se feliz sozinho, transformando o desgosto é sabedoria. vão por mim e o melhor dos três, é o último!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

sei lá ...

sei lá se os contos de fadas duram para sempre. pode ser que o sol que me bronzeia a cara, não seja o mesmo que te bronzeia a ti, também. quem sabe se a internacionalização, por ti desejada, seja alcançada e, aí, eu serei, mais uma, história bonita, no teu percurso. ou se o oceano que durante tanto tempo nos juntou, seja o mesmo que nos possa vir a separar. já me cansei de tentar ordenar, tudo o que de mim não depende, sei lá se a eternidade existe mesmo ... se de mim dependesse, certamente que esta seria, mais uma, história com final feliz! sei lá ... sei que gosto de ti, hoje! sei que é eterno, enquanto durar! sei que sorrio, sempre mais, por continuares a fazer valer a pena. e se o sorriso que me dás, é o mesmo que eu te dou, sei lá porque é que estou a perder tempo a escrever isto

quinta-feira, 19 de julho de 2012

ao ser que eu amo, apesar de não saber discutir!

por vezes, em toda a sua ingenuidade, tão típica de todos os seres cujo o seu cérebro fora masculinizado, é credor de métodos fáceis. para ele, durante uma discussão, é bem mais fácil bater com a porta, como se lhe ditasse o fim do que, por sua vez, levá-la até ao seu extremo! o que o safa é mesmo a minha paciência infindável ou, até mesmo, o enorme carinho que sinto por ele ... mas, feio, pelo amor de deus, é muito tempo sem pôr em práticas os meus argumentos, de génio, modéstia à parte; 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

poijé

Ai, gosto tanto do Verão e de tudo o que lhe está inerente! Ai, que estou quase em Casa! Adeus Lisboa, até Setembro :)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

fake

Partilhamos fotografias, garrafas de vodka e sorrisos. Podia-se até chamar de Irmandade. As gargalhadas corroem-me o estômago, deve ser da, tua, hipocrisia, entranhada em ti, apenas em ti. E agora? Nem falta me fazes. De forma inconsciente, nem te consigo odiar. Sai, pela mesma porta que entraste. Goza a tua felicidade, inexistente.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

ão :)

Desencontrei-te. Pelas Ruas e Ruelas que percorrem Lisboa, não te consigo encontrar. Se no Chiado te sinto próximo, no meu coração permaneces, como se de lá nunca tivesses saído. Não sei, se é a paixão que te assola pelo proibido ou se será o teu sorriso. O teu sorriso! Encontraste-me. Percorremos as colinas, como se o tempo nunca nos corroesse. De mãos dadas é mais fácil não sentir o cansaço. De mãos dadas é mais fácil gostar de ti. O teu sorriso permanece como eu o deixei. Gostar de ti é fácil, difícil é permanecer-mos juntos ... Eu quero permanecer contigo. Adoro-te, com força, com ou sem sorrisos. Adoro-te, como me ensinaste a fazê-lo. Adoro-te, basta?