segunda-feira, 28 de maio de 2012

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Tenho muitas saudades disto - dos meus domingos com a Canon ao pescoço

domingo, 13 de maio de 2012

Um dia alguém me disse

"Um dia alguém me disse":

Maio de 2011
“Vou-te contar um segredo, o segredo da minha felicidade … Eras tu! Nunca fui tão feliz como fui contigo, nunca falei sobre mim, como falava contigo, nunca gostei de ninguém como gosto de ti e nunca soube o eram as saudades, quando as senti pela primeira vez por ti! Hoje arrependo-me de não ter estado mais tempo contigo, de não ter cuidado mais de ti, de não te ter aproveitado mais e sobretudo de te ter deixado partir, quando o meu maior desejo era que ficasses. Eu sei que estás a ler isto e nem que seja por isto já valeu a pena! Sabes que não sou bom a escrever e espero que os erros não te incomodem como é habitual, mas vales o esforço: Posso passar o resto da minha vida com quem quer que seja, mas nunca vou arranjar ninguém como tu, teimosa, ciumenta e orgulhosa, mas eras minha e os meus dias eram felizes com a tua presença e agora? Foste a melhor coisa que me aconteceu na vida, confesso! (Estou a ouvir-te dizer EU SABIA) Desejaria que tudo isto fosse feito de outra maneira, juntos ou não sei que contigo tudo e diferente ... Sei lá contigo sou feliz e fiz este texto para dizer que ao contrário do que tu deves julgar o meu “para sempre” nunca foi mal utilizado, daqui a uns anos quando passares por mim na rua espero que penses: este tipo gostou de mim a valer e também podes vir falar comigo apesar de saber que vais correr e dizer eu ODEIO-O! Um amo-te não basta e o resto e so insignificante quando não podes estar mais comigo. A minha mãe diz que me puseste juízo e puseste nao sei se vou conseguir continuar sem ti Agora sê feliz “minha” feia e nunca deixes de ser quem és. Vais-me fazer tanta falta, birrenta da minha vida. <3"

Maio de 2012
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Um dia alguém que disse que era o segredo da felicidade dele. Noutro dia alguém se esqueceu de mim.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mamã

consigo quase dissipar-me em soluços, encher o peito de orgulho e respirar, de tranquilidade, por saber que ela vai permanecer, quando mais ninguém o souber fazer, sem o tempo corroer o que de melhor a vida nos soube dar. muito mais do que palavras, sorrisos, lugares ou pessoas, acima de qualquer outra categoria, estará, sempre e continuamente, a nossa Mãe - por ser quem é, por ser minha e por, sem hipérboles ou perífrases, ser a melhor, efectivamente, muito mais sábia do que qualquer consciência que se tome por culta, aprendida de forma tão humilde, quanto ela própria, sem manuais ou explicações, aprendeu a ser Mãe, na sua plenitude, sem tempo para si própria, porém com todo o tempo do mundo para as suas duas partes, as partes dela, as suas filhas, que tanto preza e acarinha. se a memória algum dia me falhar, ou se a amnésia chegar antes do tempo, espero recordar, sempre, que nos momentos em que pensei desistir, fracassar ou até mesmo estagnar a minha Mãe esteve comigo, esteve para mim, sempre e continuamente, com gelados ou idas ao Mc Donald's, nem que fosse para me alegrar o dia, o que ela não sabia é que a maior alegria da minha vida estava muito mais acessível, do que qualquer outra coisa - a minha Família, de forma incondicional. e, se algum dia for Psicóloga, a ela, quase exclusivamente, o devo, por ter acreditado que eu era capaz, que eu conseguia, que eu merecia e mais que tudo, que eu não desistia - não pensem que é fácil, nem sempre é fácil, aliás a vida tem muito mais de injusta do que qualquer outra coisa, mas cabe-nos a nós viver cada dia, como se o amanhã não importassem e o passado não nos afligisse e isto não aprendi na escola, nem na universidade, aprendei com os meus Pais, a quem devo muito mais do que algum dia vou ter. por isto, mesmo que não escrito pelo Luís de Camões, este texto é da minha Mãe, da melhor professora, não só de enfermagem, mas também e muito mais importante do que qualquer outra coisa, da vida! Gosto muito de ti, Mamã - feliz dia da Mãe, mesmo que um pouco atrasado :)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Love each day

não tenho escrito. seria pouco prudente se dissesse que estou, demasiado, ocupada ou que não tenho qualquer tipo de motivação para, continuar, a escrever, sendo sincera, é sempre mais fácil negar o inevitável, alegar, seja o que for, em nossa defesa, nem que seja para rebater ou sossegar a nossa consciência - companheira de todas as horas, quase tão sábia como a nossa mãe. não tenho escrito porque consciencializei-me que escrevi durante muito tempo sobre o mesmo assunto, sobre tudo aquilo que me atormentava, sem nunca referir o que me fazia, realmente, feliz. hoje quero deixar a monotonia e abraçar o desconhecido, sonhar, sem desejar, não escolher, apenas aceitar - foi assim que comecei a encontrar-me. de facto, a minha Avó já não é tão ágil, pelo menos como era, mas o sorriso dela continua o mais bonito do mundo. tenho muitas saudades do João, mas é mais fácil viver com a ausência dele, do que com ele. o meu corpo não foi idealizado por mim, mas é dele que tenho de gostar. era isto que precisava de escrever, sem hipérboles, sinestesias ou retóricas, da forma mais simples e bonita - hoje, conciliei-me com a minha consciência.