segunda-feira, 11 de julho de 2011

cresceste, não meu, menino

os teus olhos, em tempos meus, descrevem cada sentimento que te aflora à pele. pouco destemido, por seres quem és, menino do campo, sem o seres, as mãos ásperas, como quem trabalha a terra dia após dia, sem o fazeres! como prova, de algo eterno, muito mais que as memórias, pensavas tu, traçavas a nossa história numa banda desenhada, sem ser sonora, hilariante, diga-se. com certeza és eterno.