segunda-feira, 31 de outubro de 2011

habgg

hoje gostava de te escrever, o dia inteiro, meu querido, enquanto o sol me assistisse, eu estaria cá, entregue ao conflito vitalício e à troca de forças mútuas entre mim e a minha caneta, apenas. por outro lado, já não preciso que me dês a mão, quando tiver medo, já não quero que a pele que tenho acariciado seja a tua, nem me passaria pela cabeça trocar mensagens contigo, porque o nosso tempo acabou e acabou quando estoiramos com a nossa última garrafa de vinho, no jantar de mais uma despedida, há muito anunciada! confesso-te, às vezes fico confusa, será que existem mais versões tuas e que afinal, ao contrário do que eu sempre pensei, não és uma complexa versão limitada? ou será apenas a tua voz, igual à do rapaz que me liga todas as manhãs, para dar as boas vindas, ao, já, nosso sol?! eternas perguntas, às quais nem tu, nem ninguém me poderão responder ... eu sei ... ai, mas como eu gostava de partilhar contigo o quão bem estou, sem ti e com ele, eu sei que tu, no fundo, irias ficar feliz por mim, afinal de contas, segundo o que me dizias e fazias querer, a toda a força, a tua Felicidade, era a minha Felicidade, lembraste? e podemos já nem saber conjugar qualquer tipo de verbo, ainda mais, sentimental, juntos, porque na verdade, eu não o amo, nem tu a amas e eu só sei isto, porque já te amei e tudo isto era retribuído ... mas, tinhas razão, assim é mais fácil, optamos pelo mais fácil e pelo que nos desse gozo e jamais nos poderão julgar fracos por isto, nunca nos poderão julgar, como tu tão bem dizias. mas, admito, assim a vida não é tão dolorosa, quanto eu julgava que fosse, enquanto permanecíamos juntos! ele pergunta-me por ti, e, eu descrevo-te, com saudade, afinal eras parte de mim, apesar de nunca me teres completado! tenho a certeza que se irião dar bem e eu gostava de também me dar bem contigo, visto que após o luto, já me conciliei comigo, contigo e connosco e é por saber que ainda nem o fizeste, que, só te queria, poder, ajudar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

yeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees!

é sempre melhor quando temos um bode expiatório, quando as vinganças nos sabem sempre a pouco ou quando nos atingem, só pela cobardia os ter atingindo muito antes! a monotonia, por vezes, toma-me os dias e mentiria se as mensagens, chamadas ou apenas olhares, não fizessem falta. por outro lado, o lado certo da questão, muito antes de ter alguém, já me tinha a mim, eterna dona e rainha do meu próprio destino, do meu próprio mundo, solitária por ser quem sou e sempre, e ninguém me tira isto, feliz. já quis saber o que vem depois, depois de toda aquela ressaca de sentimentos, maus, que me afloram, hoje, rendida pelo cansaço e pela corrosão a que sempre estive sujeita, inconscientemente ou conscientemente, não temo o futuro, porque depois da tempestade e de um bom copo de vinho, vem sempre, sempre a bonança, nem que seja em doses pequenas e comedidas. cabe-me a mim, aproveitar transversalmente, cada dia, todos os dias. (que alívio!)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

casa, longe de casa.

e já não poupo cada lágrima, cada soluço de saudade ou só a enorme ansiedade de regresso. gosto de citar pessoas e gosto ainda mais de citar pessoas com citações inteligentes, como tal: "Nós somos do sítio de onde pertencemos"! por isto, falem-me do meu sotaque carregado, recheado de tradições, tentem descrever cada paisagem que cruza o meu horizonte ou, então, tentem que o vosso Rio, algum dia, consiga superar o azul do meu, tão e tão pouco meu, Mar ... quando o fizerem dir-vos-ei o quão perturbada fico nas vossas estradas, o quão incomodativo é o vosso stress e o quanto odeio o vosso, pantanoso, Rio Tejo, apesar de gostar de vocês, pessoas diferentes, de mim. por fim, sempre com o mesmo Sotaque e com o mesmo Orgulho vincado, explico-vos, então, o quão bom é ser Açoriano.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

little world

durante um bom par de anos levei as minhas convicções ao extremo, e, parvos são vocês se me considerarem imatura, por tal. sorri enquanto amava, descontroladamente, o "Homem da Minha Vida", estagnei no tempo quando ele, na sua pacata e medíocre inteligência, se apercebeu que o tempo nos tinha corroído, e, não poupo defeitos às pessoas de quem gosto, saliento! por saber que o mundo é demasiado pequeno para existirem dois "Homens da Minha Vida", escrevo ... e assim, sorrio outra vez