sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Eu, (s)em, mudanças.

Há dias assim. Há dias em que o para-sempre reformulam-se. Há dias que os chocolates são sempre poucos. Há dias em que o Mc Donalds devia mudar-se para o nosso apartamento. Há dias em que o rímel desbota. Há dias horríveis. Hoje foi um destes dias! Não tão horrível quanto isto ... Mas, porque o senti desta maneira, Horrível. Não gosto de mudanças. Não gosto de mudar de perfume, não gosto de mudar a cor do aparelho, não gosto de mudar de casa, não gosto de cortar o cabelo, não gosto de envelhecer, apesar de ter 19 anos. Na verdade, as mudanças sempre me assustaram e, com o decorrer do tempo, assustam-me ainda mais. Seja a sabedoria crescente ou o receio, também, não gosto! Gosto de jogar, como se o fizesse, pelo seguro. Pelo que sei que vai correr, como eu idealizava, como eu queria. Sabe-me sempre melhor! Contudo há coisas que nos transcendem. Há coisas em que não temos qualquer tipo de intervenção e/ou opinião. Há coisas que mudam, porque têm de mudar, porque segundo o princípio que nos rege, assim tem de ser. E não gosto, não gosto de me sentar no sofá e saber que as coisas podem mudar, sem eu querer ou sequer me aperceber. Sou pragmática, sempre fui! Prefiro manter, por perto, o que conheço, do que o que, até poderia ser melhor, mas não conheço. E, sempre que penso nisto, tenho medo. Porque não quero mais mudanças imprevisíveis. Porque as que tive, com o passar do tempo, estagnaram. Ou melhor, não quero, mais mudanças, imprevisíveis ou não, não as quero, ponto! Mas há quem as queira, há quem diga que, inglesando a coisa, change is good. Os que o dizem, fiquem com as minhas, porque não as quero. Deixem-me ser pragmática, que vivo TÃO bem assim. 

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