sexta-feira, 13 de maio de 2011

poucos .. mas bons.

tenho medo, sobretudo e mais que tudo, MEDO. não iria aguentar se mudassem de morada ou que ficassem sem bateria no telemóvel, mesmo que estivessem lá, dia após dia, a olhar por mim, mesmo que não vos visse, sem me poder zangar convosco. seria inevitável não pensar no pior, não fosse eu, dramaturga por natureza. preferia não receber telefonemas inesperados ou deixar de vos visitar. nunca vos iria perceber, compreender, perdoar ou até mesmo aceitar, não preciso de respostas, quando as tenho com toda a exactidão e clareza. recusaria-me a que tivessem o telemóvel desligado dias a fio, quando mais preciso, não vos quereria falar, quando não vos veria, preciso mais que tudo, de vocês, aqui. é o obrigada que nunca será dito, é o obrigada escrito, é o obrigada mais sentido - obrigada por existirem AQUI.

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